No mês de outubro de 2021, o mandato do deputado federal de Minas Gerais, Tiago Mitraud (NOVO), atingiu a marca de mais de R$ 5 milhões economizados desde o início da atividade parlamentar na Câmara Federal. Só em outubro, apenas 36,78% do valor disponível foi utilizado. Desde sua campanha eleitoral, Mitraud reforçava o compromisso com o dinheiro do cidadão e considera que a prática é uma obrigação: “não economizamos apenas por economizar, temos mostrado que, para realizar um mandato orientado por entregas de resultados, não é preciso gastar muito”.

O deputado dispensou todos os privilégios oferecidos aos mandatários, como na composição do gabinete, possuindo uma equipe enxuta. Além disso, algumas ações foram adotadas para minimizar custos com passagens aéreas, por exemplo, as adquirindo com antecedência e até mesmo optando por viagens de ônibus, a depender da viabilidade. Não à toa, seu mandato tem o título de ser o mais econômico de todo o Congresso Nacional, e Mitraud comentou sobre isso: “considero que essa é uma das conquistas menos importantes do mandato. O zelo pelo dinheiro dos pagadores de impostos, afinal, é obrigação de todos nós, e não pode ser um fim em si mesmo. De nada adianta economizar recursos públicos e não contribuir significativamente para as mudanças que o país precisa. Por essa razão, desde o primeiro dia, além de respeitar os recursos públicos, tenho direcionado o mandato para entregar resultados” afirma Mitraud.

Abrir mão de privilégios

A deputada federal paulista, Tabata Amaral (PSB), é outro exemplo de congressista que busca economizar nas despesas parlamentares. A economia na Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) foi de 20% e de 10% na Verba Parlamentar. Ela também recusou privilégios como a aposentadoria especial e outros auxílios que compõem os benefícios oferecidos. Tabata possui uma parte dedicada à prestação de contas no seu site, onde relembra que parte do seu salário é investido em projetos do próprio mandato, como o Gabinete Itinerante. “Prezo pelo bom uso dos recursos públicos. (…) Nos dois primeiros anos de mandato, devolvi aos cofres públicos R$ 860 mil do que poderia receber”, diz em seu site.

Um relatório que presta contas também foi produzido pelo deputado federal, Paulo Ganime (NOVO), referente aos 1000 primeiros dias de mandato. O carioca economizou 57,1%, o que representa R$ 4.156.519,99 milhões. Além de que todos os privilégios também foram recusados por ele, como o auxílio moradia, auxílio mudança, apartamento funcional e reembolso de despesas médicas. “Estamos fazendo nosso trabalho com responsabilidade com o dinheiro do pagador de impostos. Não podemos gastar de forma deliberada e não planejada. Além disso, há a importância do exemplo para outros parlamentares. Se mostrarmos que é possível fazer um bom trabalho gastando menos, outros deputados certamente ficarão atentos a isso e as pessoas passarão a cobrar essa preocupação”, destacou.

Todos esses benefícios também foram recusados pelo deputado federal Lucas Gonzalez (NOVO/MG). E, assim como Mitraud, ele conta com uma equipe enxuta de sete assessores parlamentares dos 25 que os mandatários da Câmara têm direito. Ao comemorar 1000 dias de mandato, Gonzalez salientou a economia no mandato de quase R$ 4 milhões aos cofres públicos e disse: “o objetivo é multiplicarmos as vidas impactadas por nosso digno trabalho e intensificarmos o suor externalizado diariamente”.
Todos os gastos parlamentares podem ser consultados no site da Câmara dos Deputados. Lá, você confere os recursos que cada deputado utiliza e onde foram investidos.

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