Com a chegada das eleições, cresce a disseminação de mitos e desinformações sobre o processo eleitoral brasileiro. Essas inverdades, muitas vezes propagadas nas redes sociais, têm o potencial de confundir os eleitores e gerar desconfiança na segurança do sistema eleitoral. Para combater esses equívocos, é essencial entender o que é fato e o que é ficção.

A urna eletrônica, utilizada no Brasil desde 1996, é um dos alvos frequentes de desinformação. Entretanto, é importante ressaltar que o sistema eletrônico de votação brasileiro é seguro e confiável, conforme atestam diversos especialistas em tecnologia e segurança da informação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adota uma série de medidas rigorosas para garantir a integridade do processo, incluindo auditorias públicas, testes de segurança e transparência em todas as etapas da votação e apuração.

Mitos Comuns sobre as urnas eletrônicas

Mito 1: Se mais de 50% dos eleitores votarem nulo, a eleição será anulada.

Verdade: Votos nulos não são contabilizados como votos válidos e, portanto, não têm o poder de anular uma eleição. A eleição só pode ser anulada se mais de 50% dos votos forem anulados judicialmente, o que ocorre em casos de irregularidades comprovadas.

Mito 2: O voto branco é direcionado para o candidato que está na frente.

Verdade: Isso é falso. Os votos brancos não são contabilizados como votos válidos e não beneficiam nenhum candidato diretamente. Eles não influenciam no resultado da eleição.

Mito 3: A urna eletrônica pode ser facilmente hackeada.

Verdade: A segurança das urnas eletrônicas é garantida por diversas camadas de proteção. Testes públicos e auditorias constantes comprovam que o sistema é seguro e inviolável. Qualquer tentativa de fraude seria rapidamente detectada.

Fake news eleitorais: A nova ameaça

Com o avanço das tecnologias digitais, as fake news se tornaram uma ameaça significativa ao processo eleitoral. A propagação de informações falsas durante as campanhas eleitorais pode influenciar indevidamente os eleitores, comprometendo a legitimidade das eleições. Para combater essa prática, a Lei nº 14.192/2021 foi aprovada, criminalizando a divulgação de conteúdos falsos no período eleitoral.

Impacto das fake news

As fake news não apenas distorcem a verdade, mas também enfraquecem a confiança dos eleitores nas instituições democráticas. A divulgação de mentiras pode criar um ambiente de incerteza e desconfiança, afetando negativamente o processo eleitoral como um todo. Por isso, é crucial que os eleitores estejam atentos e busquem sempre informações de fontes confiáveis.

Desmistificar os mitos sobre as urnas eletrônicas e combater a disseminação de fake news são passos essenciais para garantir a integridade do processo eleitoral no Brasil. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua empenhado em promover a transparência e a segurança das eleições, assegurando que cada voto seja contabilizado de forma justa e segura.